A Comissão Organizadora da sétima edição do “Mulher Valorizada, Comerciária Fortalecida”, realizada no dia 21 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8 de março), submeteu às suas duas mil participantes dez deliberações que tiveram como origem palestras, pronunciamentos e debates acontecidos no Centro de Lazer da Fecomerciários na Estância Turística de Avaré.
Aprovadas por unanimidade, estas deliberações vão, agora, circular em todo o Estado de São Paulo, no Congresso Nacional e nas bases eleitorais dos deputados e senadores paulistas. Também terão circulação qualificada nas Prefeituras e nas Câmaras Municipais. Adotamos esta estratégia para darmos visibilidade às posições das comerciárias paulistas ante as brutais ameaças de retrocessos previdenciários e trabalhistas, constantes nas reformas defendidas pelo governo federal.
A repulsa da categoria à ampliação da terceirização da mão de obra e o reforço das suas reivindicações pelo fim das desigualdades entre homens e mulheres, também compõem os encaminhamentos que vão dar diretriz a todas nossas ações unitárias por respeito e valorização da mulher.
Num ambiente hostil e brutal contra a Classe Trabalhadora, em especial às mulheres, a presença no evento da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) no “Mulher Valorizada, Comerciária Fortalecida”, fortaleceu os compromissos de luta da nossa Federação e dos seus 70 Sindicatos Filiados para fazer valer cada uma das dez deliberações apresentadas a seguir. São elas:
- Exigir a imediata retirada, no Congresso Nacional da PEC 287, que trata da Reforma da Previdência. Esta reforma lesa, principalmente as mulheres que, assim como os homens, teriam de se aposentar aos 65 anos de idade e contribuir por 49 anos seguidos para obter aposentadoria integral.
- Do mesmo modo, as comerciárias paulistas repudiam o Projeto de Lei 6787/16 que impõe uma Reforma Trabalhista que retira direitos e condiciona as mulheres a trabalhos ainda mais desiguais, como hoje já se constata em nossa sociedade. Somos pela manutenção da Consolidação das Leis do Trabalho.
- Como já estamos fazendo em Brasília, nas ruas e nas bases eleitorais dos deputados federais e senadores, na luta contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, o sindicalismo comerciário paulista é contra o Projeto de Lei 4302/16, que defende a ampliação irrestrita da terceirização da mão de obra. Estas três maldades têm de ser intensamente massificadas pelos Departamentos de Imprensa e de Comunicação dos Sindicatos Filiados.