O SECCOR esteve representado no 21º Congresso Sindical Comerciário do Estado de São Paulo por seu José de Sousa Vilarim juntamente com a sua e diretoria que tiveram a oportunidade de participar de diversas palestras que vieram a somar seus conhecimentos.
O Congresso desse ano teve como tema “Trabalho, Consciência Política e Dignidade Social”, e contou com a presença de várias personalidades respeitadas nacionalmente, como por exemplo, o comentarista de segurança da Rede Record, Percival de Souza; o Presidente da Associação Paulista de Imprensa, Sérgio de Azevedo Redó; a delegada e subsecretária de Assuntos Parlamentares da Casa Civil e presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmay Correa entre outros que ministraram palestra aos diretores e comerciários que estavam presentes no evento que ocorreu no Centro de Lazer dos Comerciários do Estado de São Paulo em Praia Grande.
Além das palestras o Congresso também aprovou por unanimidade dez deliberações tiradas no evento encerrado no sábado, 29 de setembro. Confiram quais foram essas deliberações:
* Realizar grandes manifestações nas cidades-sede das nossas oito Regionais na intenção de estimular a celeridade da Campanha Salarial Unificada dos Comerciários e pressionar a classe patronal por aumento real, reajuste salarial e avanço nos cláusulas econômicas, inclusive com manifestações nos locais de trabalho. Neste item, assinar uma Moção de reconhecimento às categorias que, diante da intransigência patronal, cruzaram seus braços e, mobilizadas, conquistaram suas reivindicações, como os bancários. E apoiar as Campanhas Salariais das demais categorias que, assim como os comerciários, têm enfrentado dificuldades para assinarem suas Convenções Coletivas de Trabalho.
* Ampliar o engajamento dos 67 Sindicatos Filiados à Fecomerciários junto às ações municipais, estaduais e federais relacionadas à preservação do meio ambiente e defesa do meio ambiente por meio de atividades às quais denominaríamos de SINDICALISMO VERDE.
* Reafirmar em toda a base sindical comerciária do Estado de São Paulo a defesa intransigente da atual estrutura e organização sindical, firmando posição diante de toda e qualquer forma de interferência sobre o CUSTEIO SINDICAL; reiterando, ainda, pleno repúdio à Portaria 186, que fragmenta o sindicalismo brasileiro.
* Massificar a comunicação sindical das ações da Federação, dos 67 Sindicatos Filiados, da CNTC e das Centrais Sindicais junto à base. O objetivo é dar visibilidade às nossas atuações sindicais e de modo permanente. Exemplo REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO e REDUÇÃO DA JORNADA SEMANAL DE TRABALHO.
* Ampliar a presença dos comerciários na Força Sindical, a fim de integrar, ainda mais, nossos Sindicatos e o Secretariado Nacional dos Comerciários (SENTRACOMSERV) à agenda de ações da nossa Central. Seja na ou em atos junto ao Congresso Nacional e/ou junto aos governos municipais, estaduais e federais.
* Sobre a “Organização do Movimento Sindical Comerciário”, intensificar suas mobilizações e ações em nome de melhores condições de trabalho, estimulando e apoiando as Cipas e fortalecendo a presença dos nossos Sindicatos nos locais de trabalho.
* Reivindicar, junto ao Governo Federal, a abertura imediata de Concurso para Auditores Fiscais, uma vez que tal restrição tem comprometido a tão necessária fiscalização na área de trabalho, colocando em risco a saúde do trabalhador e as conquistas da categoria.
* Marcar posição em relação ao fortalecimento da luta sindical por meio da consciência política, consolidando o grupo “Corrente Comerciária”, constituído pela nossa Federação para este fim. O estímulo à participação política e partidária dos dirigentes sindicais comerciários também faz parte desta consolidação.
* Apoiar e motivar a participação das mulheres nos movimentos sociais, que vivem seu engajamento e seu comprometimento na luta por igualdade, fim da discriminação e da violência contra a mulher.
* Somar esforços para a geração de políticas públicas voltadas à Segurança Pública, principalmente àquelas que atendam a integridade física dos comerciários e das comerciárias, permanentemente expostos à violência marginal.